Uma esperança em amarelo

Amarelo é uma bela cor. Dentro do espectro eletromagnético visível está quase centralizada. Tem uma energia razoável.  É a cor que observamos em diversas flores, pássaros, no inicio de um amanhecer ou entardecer. Dentro de algumas superstições significa riqueza. Mas neste momento, o amarelo serve de alerta. Depois de um aumento significativo na taxa de suicídios, a OMS (Organização Mundial da Saúde) promove o mês de setembro como sendo “setembro amarelo”.

O objetivo do mês é informar, esclarecer, conscientizar, envolver, mobilizar a sociedade civil e promover espaço pra debates a fim de alertar e prevenir o suicídio. Atualmente cerca de 900 mil pessoas cometem suicídio por ano. O assustador é o aumento de 10% neste número em apenas 10 anos. Olhando para o Brasil, cerca de 12 mil pessoas cometem suicídio por ano. São números preocupantes.

Nem uma bela flor, nem um lindo pássaro, nem um incrível amanhecer ou um surpreendente entardecer tem sido razão para manter a esperança. Muitos têm cedido a suas dores e dilemas como se não houvesse saída para eles. A dor da solidão, a frustação de um fracasso, o medo da incompetência, a desilusão com o mundo a sua volta, essas e outras razões muito íntimas tem sido justificativa para a destruição da própria vida. Até um jogo imbecil foi razão pra isso há pouco tempo atrás.

O dissabor da vida tem sido suficiente para se perder algo tão valioso – a esperança e por fim, a vida! Somos convidados por Jesus a experimentar a liberdade de andar com Ele. Somos convidados a deixar os pesares aos pés dEle. Não há nada mais libertador do que isso! Se temos sucesso, se somos felizes, realizados, completos, compartilhamos com Ele tudo isso em gratidão. Se fracassamos, passamos por tristezas, frustações, solidão, podemos correr para Ele e gritar a plenos pulmões… “salva-me”. Ele nos acolherá e mostrará que o choro pode até “durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5).

A melhor resposta para todos os desejos suicidas que podemos enfrentar é se relacionar com Aquele que se entregou por nós. Não para vivermos uma vida religiosamente perfeita, mas para compreendermos que as mesmas frustações, desesperanças, preocupações, tristezas, dores (muito mais do que as nossas), Ele passou, conhece bem e por isso está pronto a nos abraçar.

Leve Jesus a seus amigos ou amigas, parentes, próximos e distantes, que têm alimentado intensões suicidas. Mas não deixe, por favor, em nome de Cristo, não deixe de conversar com ele(a), orientá-lo(a), abraçá-lo(a). Todos precisam de Deus, e muitos precisam pelo menos de um abraço.

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