“E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles.” – Mateus 18:2
Quando olho para este texto inicial penso: qual o ensinamento que pode surgir desta atitude? Vamos lá, sejamos honestos, se estivéssemos lá naquele momento, o que pensaríamos? “Qual será a de Jesus agora? Qual a razão disto? Será que o mestre acha que temos algo a aprender com uma criança? Sou adulto, vivido, já passei por várias experiências na vida. Não, definitivamente, não. Não há nada em uma criança que possa me tornar melhor. Com certeza, o mestre só está sendo carinhoso com este menino. Ele não o usará nesta aula.” Aí, assim como todos os presentes na ocasião, ficamos embasbacados ao ouvir o que o mestre diz: “Portanto, aquele que ser como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.” – v. 4 . E Ele completa a aula: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” – v. 3. Agora você pode estar se perguntando: “o que isso tem a ver com o tema?”. Tudo! Quais têm sido os objetivos ou propósitos da sua vida? Nosso maior propósito deve ser de possuir um relacionamento intenso com Deus. Devemos buscar com todas as nossas forças um relacionamento íntimo com Cristo. E é aí que o texto inicial entra… ele tem tudo a ver com isso: inocência, dependência, intimidade. Normalmente, sentimentos sinceros somente nas crianças. Dicas sobre essa importância são dadas muitas vezes na Bíblia. Ela faça sobre nascer denovo, ele fala sobre o maior no Reino dos Céus, ela fala sobre desejar ardentemente o leite racional, ela nos direciona a dependência de Deus e a um relacionamento íntimo com Cristo. Ela nos chama a sermos amigos, filhos, co-herdeiros. Tem um louvor que diz: “Quero ser como criança, te amar pelo que és, voltar a inocência e acreditar em Ti, mas as vezes sou levado pela vontade de crescer, torno-me independente e deixo de simplesmente crer”. Alguma relação disto com o que aconteceu com Adão? Alguma relação disto com o que acontece conosco? Isto não é uma demonstração da perda da inocência? Queremos crescer, queremos nos tornar independentes. Quando Jesus usa aquela criança Ele queria nos mostrar que precisamos nos manter dependentes. Dependentes da presença dELE, da vontade dELE, do alimento que ELE nos dá. Mas, assim como Adão temos pedido para ver o bem e o mal. Amadurecemos, pedimos para que nossos olhos sejam abertos, mas quais as consequências disso?
Paremos juntos e pensemos… onde vamos, o que fazemos, como fazemos, onde fazemos? Como, quando, onde? Continuamos dependentes de DEUS, ou nos achamos autossuficientes? Somos induzidos e, às vezes, caminhamos com nossos próprios pés para longe da inocência. Ao perder sua inocência Adão e Eva pegaram folhas para se cobrir. Mas aquilo não adiantou. O Senhor, como sempre fazia, chegou a tardezinha para conversar com suas criaturas. A solução? Se esconder. Mas o Senhor chama uma vez, duas, três, sei lá quantas. Aí sim a solução foi encontrada. O Senhor matou um cordeiro e os cobriu com o couro. Mas sabe qual é a diferença entre nós e Adão e Eva? Hoje não somos cobertos por pele de cordeiro, MAS somos cobertos pelo sangue de Jesus, Salvador, Senhor e Razão da nossa vida. Somos comprados pelo sangue do Cordeiro. Este Deus tão incrível, tão especial, tão indescritível, aceita sua missão e morre para que você e eu tenhamos salvação. Ele ressuscita para que você tenha esperança. Ele te chama de amigo, de filho e de noiva para que você tenha certeza que com Ele o relacionamento não é superficial. Com Ele o negócio é mais embaixo, aliás, é bem abaixo do que os 3 mm de pele. Com Ele o negócio é DENTRO! Lembra de Gênesis 1? Lembra? Ele sopra seu próprio Espírito dentro de nós para que tenhamos vida! Ele afirma que habita em você e em mim, no meu e no seu coração, no seu e no meu pensamento. É para este relacionamento que Ele te convida: sincero, inocente, dependente e íntimo. Coisa de pai e filho mesmo! Então, o que está esperando? Entregue-se a isso!