Existem dois movimentos necessários para a vida humana e para a conclusão do Projeto de Deus (salvação). Um movimento serve para que os que foram salvos pela fé em Jesus não se percam diante das atrocidades e terribilidade dos últimos dias. O outro movimento serve como sinal de que o acesso ao Pai, ao Céu, ao Reino de Deus inaugurado na encarnação de Nosso Senhor, continue aberto para que mais pessoas, conforme a graça e vontade de Deus, creiam em Jesus e habitem novos céus e nova terra, onde mora a justiça (2 Pe 3.13).
O primeiro movimento de Deus é a “abreviação” dos últimos dias. Dias estes marcados por grandes catástrofes, desvios morais e religiosos. Sobre ele nos disse o Senhor: E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias. (Mc 13:20). Deus “abrevia” estes últimos dias, a fim de que, os que depositaram sua fé em Jesus não ser percam, ou “esfriem” junto com o mundo aquecido pela pecaminosidade presente (1 Jo 5.19).
O segundo movimento de Deus é o “prolongamento” dos últimos dias. E por que o Senhor faz isso? Para que muitas pessoas, de todos os povos, línguas e nações possam participar da “festa” que será a conclusão da salvação, na segunda vinda de Jesus Cristo. Sobre isso escreveu o apóstolo Pedro: O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pd 3.9).
Ambos os movimentos, a abreviação do tempo e o prolongamento do tempo, se encaixam perfeitamente na agenda de Deus, nos planos do Pai e em Seu plano para a humanidade. E ambos os movimentos executados por Deus, de abreviação de dias e de prolongamento deles, visam o bem maior da humanidade e de todas as outras criaturas do universo.
