A História da humanidade possui uma série de episódios dos quais nós nos envergonhamos. Fomos capazes de escravizar uns aos outros, seja pela guerra ou pelo lucro; houve a tentativa de extermínio de varias etnias, como por exemplo, o caso do Nazismo alemão contra os judeus os confinando e campos de concentração; a cada dia os estripadores, terroristas e “seriais killers” vêm se tornando mais frequentes na Europa e Estados Unidos. O Brasil que até então se orgulhava de não pertencer a esse grupo de países que tem na sua História tragédias de barbárie, também tem apresentado seus vergonhosos episódios. Nesta semana um segurança de uma creche em Janaúba, no norte de Minas Gerais ateou fogo em crianças, sendo que cinco crianças e uma professora morreram.
Perguntamos para nós mesmos: o que faz uma pessoa ter esse tipo de comportamento? Quanta maldade uma pessoa pode ter, para fazer algo tão terrível? Ficamos chocados com esse tipo de notícia. Infelizmente percebemos que esse tipo de violência está muito próximo e que a qualquer momento podemos ser as próximas vítimas.
Na verdade esse “tipo” de violência está mais perto do que imaginamos. Ela está dentro de nós. A violência que é tão chocante quando vemos praticadas por outro, faz parte de nossa natureza. Essa violência é fruto do pecado. O pecado é algo que vai contra a vida, promove a tragédia e desperta à violência. Paulo deixa claro isso quando fala no versículo 5 de Romanos 7: “Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte”.
O fruto da morte a que Paulo refere-se é toda a “violência” que é consequência do pecado e que vai diretamente contra Deus e contra o nosso próximo. É tudo aquilo que corrompe a criação de Deus. Essa violência pode ser vista quando ficamos bêbados e como consequência, nos comportamos de maneira completamente desiquilibrada e quase sempre ofensivamente contra as pessoas que estão ao nosso redor. O uso de drogas é uma forma de violência que produzimos diretamente contra o nosso corpo. A pornografia é a violência contra nossa alma, pois deliberadamente nos tornamos escravos do diabo. Definitivamente, o pecado resulta em comportamentos transtornados, descontrolados e inconsequentes.
Mas tal situação não é definitiva, pois sabemos que, Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados. O sacrifício de Jesus nos liberta da escravidão do pecado e nos coloca na liberdade que há na vida através Dele. No versículo 4 do capítulo 7 de Romanos, Paulo diz: “Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus”.
Se uma das consequências do pecado é a violência que gera morte, a consequência da Ressurreição de Cristo é vida, vida plena e vida eterna! Somente em Cristo poderemos ter uma vida livre da escravidão dos pecados, que segundo o apostolo Paulo é uma vida que gera frutos. “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio…” – Gálatas 5:22 e 23. Para que esse fruto apareça em nossa vida devemos estar sempre na presença de Deus, alimentando-se da Palavra e orando. Orando por nós, orando por quem amamos, por quem está próximo, orando pelas famílias e vítimas da creche em Janaúba.