Você já parou para analisar como a história de José do Egito (Genesis 37) traz grandes lições para nós? E o mais interessante é como a Bíblia Sagrada não mascara as imperfeições humanas e nos mostra tal qual somos. Leiamos então a série “E agora, José?” a fim de que reflitamos sobre a condição vexatória pela qual passou como escravo até seu triunfo ao se tornar a segunda pessoa mais importante do Egito.
“Quando a inveja se transforma em raiva, até mesmo boas pessoas fazem coisas erradas”
O ciúme em grande parte é responsável por atitudes extremamente destruidoras e quando ele vem com tudo pode se transformar em inveja. Aconteceu isso com os irmãos de José, pois viam que Jacó o amava mais que a eles e por isso o odiaram (Gênesis 37:4) a ponto de tramarem matá-lo (Gênesis 37:18-20), mas eles não eram pessoas más, foram vencidos por esse sentimento ruim que os cegou.
E AGORA, JOSÉ?
Você foi vendido por seus irmãos e se tornou escravo, o que vai fazer?!
Em resposta à sorte que lhe foi reservada, José se torna o melhor escravo da casa de Potifar e por sua conduta é instituído seu ajudante principal (Gênesis 39:4), seu mordomo.
José procurou viver o lado bom de uma situação ruim e em nenhum momento agiu com revolta ou indignação, do contrário, em tudo foi obediente a seu Deus, aceitando sua condição.
Muitas vezes murmuramos chegando a repetir o jargão herético que diz: “Eu não aceito, Senhor!”. Quem somos nós para bradarmos dessa forma?! Um episódio recente pode nos fazer rever nossa postura diante das adversidades; em um depoimento caloroso, um dos pais do fatídico “11 de setembro, foi deixar seu filho na creche ao lado das torres gêmeas”, mas sua esposa acordou tarde, o trânsito estava caótico e reclamava por estar atrasadíssimo para o trabalho, quando se deparou com a tragédia, agradeceu a Deus porque o atraso salvou a vida do seu único filho.
Sejamos gratos e exemplares seja qual for a condição ou circunstâncias em que nos encontrarmos.