Vimos no artigo anterior, José tendo sua liberdade cerceada pelos irmãos ao ser vendido como escravo e o comportamento que teve diante da situação. Hoje veremos como o escravo José se tornou prisioneiro: dependendo do ângulo em que você encara as coisas, elas podem não ser tão ruins quanto parecem.
Havia coisa pior que ser escravo de alguém?
Embora servo, José desfrutava de regalias na casa do capitão da guarda do palácio, tornou-se seu mordomo. Tudo parecia entrar nos eixos agora, e de repente, a mulher do seu senhor, sentindo-se atraída, o envolveu novamente em uma enrascada (Gênesis 39:7).
A mulher de Potifar começou a assediá-lo constantemente e queria forçá-lo a obedecê-la, afinal era sua dona. José poderia satisfazer a vontade dela, mas isso ia de encontro aos seus princípios e não poderia cometer tamanha afronta ao seu senhor (Gênesis 39:8-20). Como vingança por não ceder aos seus apelos, ela forja uma situação e, de novo, José estava diante de uma injustiça.
E AGORA, JOSÉ?
Uma linda e sedutora mulher quer se deitar com você, ela é muito atraente e é sua senhora, você é um homem e escravo obediente, não vai atendê-la?
Diante das circunstâncias, José foge; foge literalmente.
Algumas vezes a melhor saída é não enfrentar a situação, não por covardia, mas por excesso de coragem, por zelo, por integridade e pelo caráter.
Apesar da tentação, José não se deixou seduzir por aquela linda mulher, ela era esposa daquele que confiou a casa dele em suas mãos.
Mesmo com todas as armas que possuía, ela não conseguiu “virar a cabeça” de José nem fazê-lo trair a confiança de seu senhor e nem pecar contra Deus. Ele preferiu ir pra prisão a renegar uma educação dentro dos padrões divinos.
É essa a atitude que o Senhor espera de nós quando as tentações se aproximarem: é melhor se tornar prisioneiro da injustiça do que negarmos o Pai Celeste.
Retificação: o texto anterior desta série (“De filho amando a escravo… e agora, José”) foi publicado erradamente como sendo escrito por Airton Dias. Retificamos o que o texto anterior, assim como este, foi escrito por Esther Braga, nossa colaboradora de Belém-MA